Damos mais valor a benefícios que são recebidos agora do que benefícios a serem recebidos no futuro. Ou seja, tendemos a reduzir (descontar) o valor das coisas quanto mais no futuro for o seu recebimento. De maneira similar, pagamentos a serem feitos no futuro também tendem a ser sentidos menos profundamente do que os pagamentos que temos que fazer no presente.
Exemplo:
Ao ter que escolher ganhar R$100 hoje ou R$110 amanhã, muitas pessoas escolhem a primeira opção. Já ao ter que escolher entre ganhar R$100 daqui a um ano e R$110 daqui a um ano e um dia, muitos decidem esperar um dia a mais pelos R$10 adicionais.
Referências:
SHANE, F.; LOEWENSTEIN, G.; O’DONOGHUE, T. Time Discounting and Time Preference: A Critical Review. Journal of Economic Literature, v. 40(2), p. 351-401, 2002.
THALER, R. Some Empirical Evidence on Dynamic Inconsistency. Economic Letters, v. 8 (3), p. 201-207, 1981.
LOEWENSTEIN, G.; PRELEC, D. Choices Over Time. EUA: Russel Sage Foundation, 1992. 424 p.
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