A preferência de um indivíduo por manter seu estado atual, mesmo se uma alteração de sua situação proporcionasse um aumento de bem-estar. Este viés estimula o indivíduo a permanecer no nível de referência atual. Como diria uma frase famosa do O Mágico de Oz, “Não há lugar melhor do que o nosso lar”. Desejamos o familiar, SOMOS avessos a perda potencial que atribuímos a uma “nova” decisão.
Como resultado, as pessoas muitas vezes “escolhem” opções pré-definidas, mesmo quando muitas outras estão disponíveis. Até mesmo opções arbitrárias que definem o status quo desempenham papéis extremamente importantes na tomada de decisões. Veja mais em: Opções Padrão (Default).
Exemplo:
Esta ideia de inércia revolucionou a poupança de aposentadoria nos Estados Unidos: muitas empresas agora inscrevem os funcionários em programas de poupança privada de forma automática (dando-lhes a opção de deixar o programa, se assim o desejarem), em vez de fazê-los preencherem e enviarem um formulário para se inscreverem. Observou-se que, mesmo quando os indivíduos sabiam que o programa era algo que valia a pena, eles não se inscreviam, não porque não sabiam do benefício, o que às vezes acontecia, mas simplesmente por uma preferência pelo status quo, pelo familiar, por ficar onde está e não correr o risco de algo piorar.
Referências:
http://www.ideas42.org/status-quo-bias/
http://www.nber.org/bah/fall02/401kSaving.html
KAHNEMAN, D.; KNETSCH, J.; THALER, R. Anomalies: The Endowment Effect, Loss Aversion and Status Quo Bias. The journal of Economic Perspectives, v. 5 (1), p. 193-206, 1991.
SAMUELSON, W.; ZECKHAUSER, R. Status Quo Bias in Decision Making. Journal of Risk and Uncertainty, v. 1, p. 7-59, 1988.
HARTMAN, R.; WOO, C. Consumer Rationality and the Status Quo. Quarterly Journal of Economics, v. 106, p. 141-162, 1991.
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